domingo, 15 de julho de 2012

Sobre os valores da vida


A cada minuto nasce e morre uma pessoa. Passamos toda a nossa vida discutindo, brigando, invejando, reclamando, cobrando, se negando e até mesmo matando o outro com nossas atitudes e  nossa fala de fé. Chega um momento em que algo bastante resoluto surge e traga  todas as sortes. É quando somos chamados a abrir os olhos e ver. O momento da morte.
Por mais soberbos que sejam os  homens, ninguém até hoje foi capaz de dominar a morte. Ela vem e leva  a todos sem a menor distinção. Mesmo sabendo da excelência de Deus, o homem ainda blasfema, reclama, age de forma insana, pedindo para ir no lugar de quem já fez a passagem. O que nunca se percebe é que devemos mudar as nossas atitudes e amar o nosso semelhante, perdoar, aprender a amar e perdoar e ensinar isso aos outros.
Perdemos tempo brincando de superiores, achando que somos "muito", que podemos alguma coisa e a única coisa que realmente somos é vulneráveis, volúveis, capazes somente de errar se não buscarmos viver o bem. Nesse contexto, uma canção do saudosos Nelson Gonçalves resume bastante do que devemos ser e ou fazer:
"Sei que amanhã quando eu morrer / os meus amigos vão dizer que tinha um bom coração. / Alguns até hão de chorar e quer me homenagear, fazendo de ouro um violão. / Mas depois que o tempo passar sei que ninguém vai se lembrar que eu fui embora. / Por isso é que eu penso assim, se alguém quiser fazer por mim, que faça agora. / Me dê as flores em vida, o carinho , a mão amiga para aliviar os meus ais. / Depois que eu me chamar saudade, não preciso de vaidade, quero preces e nada mais."
Nisso reside a maior verdade para a nossa vida. Ela é tão passageira que se soubéssemos o valor de cada segundo, não seríamos tão impertinentes, mal amigos e mal solidários como somos.
Mudemos enquanto ainda é tempo, pois o futuro, assim como tudo em nossa vida, só pertence a Deus.

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